terça-feira, 2 de novembro de 2010

2 de Novembro.

Os sons de um dia nublado,
Todo ano na mesma data.
As nuvens pesadas e escuras
Anseiam a vontade dos que viveram
Um dia de sol.

A vida realmente é um poço
De incertezas e de ilusão.
O início e o fim atrelados
Pelo mesmo ato de nascer e morrer
Onde o homem com a palma da mão
Desenha o aceno e também a despedida.

A pele seca e comumente as bactérias
Que corroem o cerébro
Deixando somente os fios de cabelos
Que resitem ao tempo
E a força da terra,
Que comem o que um dia pisou em cima dela.

O mundo só é magnifíco
Pois um dia é prazer
O outro é dor.
Um dia é mar
O outro Chuva.

Um dia é vida
O outro escuridão.

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