Daqueles dias.

Daqueles dias que você ama
E daqueles dias que,
Você só pensa em sexo.
O dia é quente do mesmo jeito.

Poema.

Sempre em busca do poema perfeito que,
De tão perfeito não existe.

"Prazer" em ti conhecer.

- Entrei no banheiro:

- Lá estava Joana, - ofegante no olhar e nos movimentos
- Chegou perto de mim, encaixou os lábios aos meus ouvidos
- E no suspiro de uma puta qualquer...
- Abriu as pernas e me afogou em prazer.

Amor.

O amor é feito de contradições.

2 de Novembro.

Os sons de um dia nublado,
Todo ano na mesma data.
As nuvens pesadas e escuras
Anseiam a vontade dos que viveram
Um dia de sol.

A vida realmente é um poço
De incertezas e de ilusão.
O início e o fim atrelados
Pelo mesmo ato de nascer e morrer
Onde o homem com a palma da mão
Desenha o aceno e também a despedida.

A pele seca e comumente as bactérias
Que corroem o cerébro
Deixando somente os fios de cabelos
Que resitem ao tempo
E a força da terra,
Que comem o que um dia pisou em cima dela.

O mundo só é magnifíco
Pois um dia é prazer
O outro é dor.
Um dia é mar
O outro Chuva.

Um dia é vida
O outro escuridão.

História.

A História nos faz olhar pro passado e entender que o presente, é uma questão de tempo.

Caminhar.

Caminhando após caminhar:
A dois é colheita,
A um, solidão.

Ilhas Negras.

As duas ilhas negras
Suspensas acima do perdão
E do pecado, entre chuva e sol,
Dia e noite, que as horas
Passavam comumente
Ao voar dos pássaros.

A areia longínqua
Era o retrato ciliar da pele morena
Que ofuscara a paisagem hermenêutica
Dos deuses em fúria.


O céu invejado daquela calmaria
Que se desenhava sobre a terra
Ameaçava lançar raios e cometas
Se as ilhas negras não cessassem
Aquele campo austero de sonho e realidade.


Naquela paisagem bucólica fiquei parado:
Rendido pela negritude
Dos jardins suspensos
E do seu charme que até os vulcões
Das montanhas ao lado se apaixonaram.

Pós-modernidade.

A única opção da pós-modernidade,

é ser pós-moderno.

B! Nastassia.

Exala tanto charme, que é um veneno de pura beleza.

Amor.

Seco como pedra, o amor às vezes congela.

Falenas.

ela parada na esquina
com o tamanco na mão.
ele olhava de longe sem coragem de entrar em casa.
a essa hora as falenas da noite já estavam dormindo.

som.

os dias pesados
tem som de guitarra.

os dias viagens
tem som de reggae.

Vermelho.

'esmalte vermelho, fumaça após fumaça,

e aquela velha sina de continuar

enxergando no fundo do copo, o egoísmo da humanidade.

homem.

'aquele homem de chapéu no fundo do bar,
sorridente, e tão pouco transparente.
sua mente era tudo, menos vazia nem cheia.
ele só avistava no copo de cerveja, cerveja.

Na palma da sua mão.

Na palma da sua mão
fantasiando desejos
a espera do seu olhar.

A vontade aguçada do abraço,
a respiração ofegante
criando expectativa do beijo.

O arrepio se junta ao vento
como uma flor recebe o sol.
A vontade persegue seus passos
a procura do (sim) ou do (não).

Poesia teu nome é paixão -
Paixão teu nome é mulher.

Antes.

A mentira antes da verdade é a verdade da mentira.

Pensamentos...

Sorisso chama sorriso,
Como um beijo pede outro.



Beijar- te a boca,
Como o lápis no papel.




Depois do teu beijo,
Tudo tem seu cheiro.



A (mar) é mergulhar profundo
Sem perder o folêgo.





Um bom poema é aquele que cabe na boca de quem o leu.

Qualquer dia.

A única amizade é aquela que dura.